A gestão de pessoas é uma das principais atribuições realizadas pelos profissionais de Recursos Humanos. Ela é um conjunto de técnicas que tem como principal intuito, o desenvolvimento do capital humano nas organizações.

Nos últimos anos, as empresas tem observado que o investimento em equipes potencializa o desenvolvimento coletivo e empresarial, impactando positivamente nos objetivos de negócio da companhia.

Sendo assim, é indispensável focar em ações realmente estratégicas, que ajudem a instituição a valorizar e evoluir as habilidades de cada colaborador, pois isso é fundamental para a retenção de talentos e satisfação mútua no ambiente de trabalho.

O primeiro passo para isso é entender o que é possível fazer para melhorar a gestão de pessoas dentro da organização. É sobre esse tema que falaremos neste artigo.

Nele, nos compartilhamos com você a importância da gestão eficiente do capital humano, além de algumas estratégias, para que ela seja realmente eficaz na sua organização. Portanto, te convidamos a seguir conosco e acompanhar a leitura até o fim!

É neste contexto que a gestão de pessoas se torna crucial, pois ela foca na individualidade de cada colaborador, compreendendo as suas necessidades.

Como dissemos anteriormente, nos últimos anos, as empesas vem percebendo a importância de colocar as pessoas no centro das suas ações.

Isso é fundamental para que haja sucesso na condução das rotinas organizações, pois, do contrário, instituições que enxergam seus colaboradores apenas como meros profissionais, não exploram o potencial que uma gestão de pessoas eficiente pode proporcionar.

Sendo assim, para mudar este cenário, é indispensável que os gestores estejam em sinergia com as equipes, identificando quais perfis estão mais alinhados à cultura organizacional.

Desse modo, é possível focar em ações que visem engajamento, desenvolvimento e motivação, e que estejam devidamente alinhadas ao planejamento estratégico da instituição.

A principal função da gestão de pessoas é assegurar uma administração eficaz para que os objetivos e metas da empresa sejam alcançados. Para isso, também é preciso levar em consideração alguns fatores internos e externos que influenciam nesta prática.

Todavia, o setor de RH e demais responsáveis pela gestão, devem focar em determinados objetivos específicos, que garantam que todos os profissionais da empresa estejam “na mesma página”, comprometidos em atingir os resultados estabelecidos.

Por isso, se a sua empresa já conta com uma equipe verdadeiramente produtiva, e investe em processos internos que visem o desenvolvimento pessoal, certamente as suas metas serão alcançadas.

Assim, a sua instituição coloca-se à frente de outras empresas do mesmo segmento, pois isso é um grande diferencial competitivo, principalmente no que diz respeito à retenção de talentos.

Uma gestão de pessoas eficaz traz diversos benefícios positivos à empresa, não apenas em relação à uma boa administração de benefícios, mas também, por garantir mais qualidade de vida aos colaboradores.

Portanto, além de extrair o melhor de cada funcionário, também é importante cuidar da sua qualidade de vida pessoal e profissional. Assim, cada colaborador vai conseguir performar da melhor forma possível.

Tendo essas informações em mente, é possível ter noção de como a gestão de pessoas pode trazer diversas vantagens para a organização, como um todo. Falaremos melhor sobre esses benefícios em itens a seguir.

Ademais, para que esse objetivo seja alcançado, é essencial que o trabalho seja realizado tendo como base os pilares da gestão de pessoas.

Eles são estratégias que possibilitam uma atuação ainda mais estratégica e eficaz. Ao todo, são sete pilares principais. Confira abaixo cada um deles:

A motivação é a base para que os demais pilares da gestão de pessoas atinjam os resultados esperados, afinal, pessoas motivadas são mais produtivas, absorvem novas demandas com facilidade e mantêm o clima organizacional em harmonia.

Infelizmente, é muito comum os colaboradores ficarem desmotivados por uma série de motivos, como falta de propósito no trabalho, posturas inflexíveis de gerenciamento, cultura organizacional tóxica, ferramentas ineficientes e ausência de benefícios, por exemplo.

Portanto, combater esses fatores que impactam na motivação é fundamental, bem como identificar se o sentimento é coletivo ou individual de algum colaborador.

Manter os colaboradores engajados é uma necessidade para que a empresa consiga produzir resultados realmente eficientes, além de garantir que ela não perca seus melhores talentos para o absenteísmo ou para os concorrentes.

Entretanto, a motivação é um sentimento individual. Por isso, cabe ao gestor a compreensão do que estimula cada profissional, elaborando táticas capazes de atingir os efeitos esperados.

Outro pilar fundamental da gestão de pessoas é a liderança. Afinal, bons líderes formam a base de uma equipe de alta performance, sem falar nos próprios talentos, que vão trabalhar mais motivados e engajados se forem liderados por alguém que sirva de exemplo.

Por isso, é essencial que o RH identifique perfis de lideranças e invista em treinamento e capacitação, para que eles possam se tornar referências aos colaboradores.

Porém, vale ressaltar que a capacitação de um bom líder não se resume apenas às habilidade técnicas. Também é fundamental valorizar as soft skills, como boa comunicação, relacionamento interpessoal e, sobretudo, um olhar humanizado e empático sobre a equipe.

Ter uma comunicação clara e eficiente ainda é um dos grandes desafios enfrentados na rotina corporativa. Todavia, esse é um dos pilares essenciais para que a gestão de pessoas seja verdadeiramente estratégica.

Por isso, é fundamental que o gestor se comunique de maneira segura e transparente, eliminando qualquer ruído que possa vir a prejudicar o andamento dos processos e relações.

Quando uma empresa promove uma cultura de feedback e uma comunicação transparente e inclusiva, os talentos se sentem mais confiantes para expor suas ideias e fazer a diferença, contribuindo para o sucesso do negócio.

A cooperação também é um dos pilares da gestão de pessoas. Porém, para que haja um ambiente mais colaborativo, é necessário evitar um clima desnecessário de “competição”, pois isso ajuda a construir um clima organizacional saudável.

Por isso, incentivar a cooperação entre as equipes também é uma maneira de fortalecer a confiança e a relação entre líderes e colaboradores. Quando os profissionais têm a liberdade para expressar ideias e opiniões, o impacto na inovação e desenvolvimento é imediato.

Portanto, é crucial promover a interação entre todos os membros da equipe, para que vínculos de parceria e crescimento mútuo sejam construídos. Lembre-se de que o trabalho coletivo pode impulsionar ainda mais os objetivos traçados.

O investimento em capacitação nos profissionais da organização também é um dos pilares para que haja excelência na gestão de pessoas. Esse aspecto tem sido cada vez mais exigido no trabalho do RH estratégico, pois ele é uma ótima maneira de valorizar o capital humano.

Ademais, garantir o desenvolvimento dos funcionários é uma ótima forma de mantê-los na empresa. Entretanto, os benefícios vão muito além disso, pois funcionários mais capacitados produzirão resultados mais satisfatórios, serão mais inovadores e, consequentemente, mais felizes na empresa.

De bate pronto, você sabe dizer quais são os pontos fortes e áreas de melhorias dos funcionários na sua empresa? Sabe como avaliar e extrair o potencial de cada um deles e aplicá-lo no ambiente corporativo? A gestão por competências utiliza o conhecimento e habilidades como vantagens para alcançar resultados efetivos.

Neste sentido, a avaliação de desempenho baseada em competências é uma ferramenta fundamental para medir como anda a produtividade e entender o perfil de cada colaborador. Essa estratégia possibilita a descoberta de talentos internos, dispensando a necessidade da abertura de novos processos seletivos.

Além disso, o remanejamento interno também é motivacional, e contribui para renovar o ânimo e comprometimento de um bom profissional, que se sentirá estimulado a aumentar ainda mais a sua produtividade na nova função, como se estivesse iniciando algo novo.

Por fim, quando mais engajados forem os funcionários, maiores serão as chances de integrá-los à cultura organizacional da empresa, que  se torna mais competitiva ao possibilitar uma maior participação dos colaboradores nas tomadas de decisões.

É sumariamente importante que todos os objetivos e projetos corporativos sejam compartilhados com os funcionários, pois a participação ativa de todos os setores contribui para melhorar a produtividade e, consequentemente, aumentar o faturamento e a rentabilidade do negócio.

Portanto, esse é mais um pilar da gestão de pessoas, que desempenha um papel crucial nesse processo, pois, para que haja participação e engajamento, é necessário incentivar os funcionários para que eles tenham desejo em contribuir de forma genuína.

Já foi a época em que os setores de Recursos Humanos e Departamento Pessoal se limitavam apenas a lidar com papeladas e inúmeros processos burocráticos.

Sendo assim, é essencial valorizar o capital humano, de forma que os profissionais da empresa estejam à frente dos lucros. Investir em estratégias de employee experience é fundamental para valorizar a marca empregadora e reter os melhores talentos do mercado.

Por fim, o Departamento Pessoal é o setor responsável por cuidar de todas as questões relacionadas aos funcionários e a legislação trabalhista. 

Além disso, o DP também é responsável por manter organizada toda a documentação dos colaboradores, garantindo que a empresa esteja sempre em dia com as leis trabalhistas. 

Os indicadores de RH são métricas vitais para monitorar os índices de desempenho corporativo. Esses dados ajudam a gestão de pessoas a identificar oportunidades de melhora em áreas de baixo rendimento, independentemente se elas forem relacionadas à processos ou pessoas.

Contudo, é necessário compreender quais são essas áreas da empresa que precisam de uma atenção especial. Neste sentido, ferramentas como o People Analytics ajudam a coletar os dados de forma mais precisa e efetiva.

Logo, com indicadores apropriados, fica muito mais fácil para o RH aplicar medidas que visem a melhora na gestão de pessoas. Abaixo, listamos alguns dos principais indicadores que você deve levar em consideração:

As métricas de competências são ótimos indicadores para fortalecer a gestão de pessoas. Neste sentido, é importante que você conheça quais são as habilidades de cada colaborador.

Esse indicador é utilizado para medir e analisar os pontos fortes e quais áreas de melhorias de cada colaborador. Desse modo, fica mais fácil estabelecer planos corretivos que visem o desenvolvimento individual de cada funcionário.

Os indicadores de produtividade também são fundamentais para uma gestão de pessoas mais efetiva. Justamente por conta disso, eles não podem ser ignorados.

Aqui, vale ressaltar que produtividade é diferente de ser produtivo. Portanto, para mensurar esse índice, é importante ter dados que envolvam custos de operação, qualidade do trabalho realizado e a duração de tempo necessário para o colaborador finalizar uma demanda.

Com isso, fica viável avaliar se o profissional contratado está utilizando os recursos se maneira eficiente e entregando retorno ao investimento realizado pela empresa.

Neste contexto, também é importante incluir custos relacionados à folha de pagamento e benefícios, para comparar o lucro e a receita gasta com cada funcionário.

Existem diferentes tipos de afastamento de trabalho,  mas as ausências geralmente ocorrem por motivos de saúde, questões familiares, conflitos internos ou falta de comprometimento com as atividades da empresa.

Em outras ocasiões, o colaborador pode estar considerando deixar a empresa, mas ainda não manifestou expressamente o desejo de pedir demissão.

Por fim, além do absenteísmo, existe outro indicador igualmente oneroso às finanças empresariais: o turnover. Ele envolve altos custos relacionados à demissão e recrutamento na abertura de novas vagas.

Isso ocorre mesmo nos casos em que o colaborador pede demissão. Sendo assim, é fundamental identificar os motivos que tem levado os profissionais a optar por sair da empresa, além de quais áreas essa rotatividade está sendo mais elevada.

Este indicador possibilita que os gestores analisem o andamento das práticas da gestão de pessoas e de que maneira elas impactam na atração e retenção dos colaboradores.

Ao identificar as oportunidades de melhorias, é possível traçar um melhor diagnóstico e reformular processos que foquem na redução dos índices de turnover.