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Dinâmicas em processos seletivos: 23 exemplos + dicas

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Dinâmicas em processos seletivos são ótimas estratégias para selecionar candidatos que concorrem a uma vaga. Com essa tática, você consegue realizar processos seletivos mais rápidos, identificar soft skills interessantes para a vaga e ainda permitir que seus candidatos tenham um momento descontraído mesmo enquanto disputam por esta oportunidade de emprego (algo que faz sentido com empresas que se preocupam com employee experience).

 

Mas você conhece as boas práticas para fazer uma dinâmica boa durante o seu processo seletivo? Conhece alguma dinâmica? Sabe o que não fazer durante elas?

 

Se a resposta para essas perguntas foi “não”, pode se acalmar. Preparamos um texto completo sobre o assunto. Por isso, prepare o café e conheça mais sobre o tema no artigo abaixo. Boa leitura!

 

chcklist-admissão-e-demissão

 

O que é um processo seletivo?

Um processo seletivo é o conjunto de etapas e estratégias que tem como objetivo final a contratação de um novo colaborador para a vaga divulgada. Ao longo dessas etapas, os candidatos inscritos e convidados tem seus currículos avaliados, são entrevistados, participam de dinâmicas e recebem feedbacks sobre seu desempenho (caso não sejam escolhidos) ou são chamados para ocupar a vaga (caso sejam selecionados). Saiba mais sobre processos seletivos clicando aqui e lendo nosso blog específico sobre o assunto.

 

O que são dinâmicas em processos seletivos?

As dinâmicas em processos seletivos são atividades propostas por recrutadores aos participantes que disputam por alguma vaga com a finalidade de analisar os candidatos. Elas podem ser individuais ou em grupo e tem o intuito de identificar hard skills ou soft skills úteis para o trabalho concorrido.

 

Por que fazer dinâmicas em processos seletivos?

Fazer dinâmicas em processos seletivos é uma das ferramentas mais eficazes que recrutadores podem usar para selecionar os candidatos a um posto de trabalho. Através dessas dinâmicas, um avaliador consegue encontrar muitas características interessantes que vão ajudar a justificar a contratação do futuro colaborador.

 

Veja abaixo alguns motivos para aplicar essa técnica nos processos seletivos da sua empresa:

 

A) Maior agilidade na seleção de participantes

Principalmente em se tratando de vagas que atraem muitos interessados, realizar dinâmicas em processos seletivos ajuda a “peneirar” com mais rapidez os participantes que mais se encaixam com a vaga disputada. Através de uma dinâmica em grupo, por exemplo, um recrutador pode avaliar muitos concorrentes de uma só vez e sair da avaliação com os que avançarão para a próxima etapa.

 

B) Cria um momento relaxante e irreverente

Concorrer a uma vaga de emprego é algo muito significativo e importante para grande parte dos candidatos. Por isso, é comum vê-los estressados, nervosos, ansiosos ou tímidos, o que pode prejudicar o desempenho desses participantes. Tendo isso em mente, fazer uma dinâmica no processo seletivo é uma ótima ideia, uma vez que ela ajuda os candidatos a ficarem mais relaxados e dispostos a ter trocas sinceras com o recrutador.

 

C) É uma maneira eficaz de avaliar soft skills

Soft skills são, em sua grande maioria, difíceis de avaliar apenas por meio de entrevistas. E, em se tratando de posições que exigem certo nível de gestão de pessoas (como para coordenadores, heads, etc) ou para áreas específicas (como vendas, marketing e atendimento ao público), as soft skills são fundamentais. Por isso, aplicar uma dinâmica pode ser muito útil para identificar e avaliar características como proatividade, criatividade, trabalho em equipe e capacidade de comunicação já nas etapas de processos seletivos e não após a contratação.

 

Material de Tendências de RH

 

D) É possível entender se o candidato se encaixa a cultural da empresa

Para além dos conhecimentos técnicos e sociais, é preciso entender se o candidato irá se encaixar dentro da empresa. Por isso, realizar dinâmicas em processos seletivos pode ajudar a identificar questões relacionadas ao fit cultural entre participante e empresa.

 

Um exemplo é quando um candidato comunicativo não se encaixa em uma empresa de cultura rígida, conservadora e formal, mesmo que ela necessite de alguém com altas habilidades de comunicação. Isso porque, para além de comunicativo, é preciso saber se ele em si é mais formal ou mais informal – algo que poderia ter sido avaliado em uma dinâmica.

 

E) Testa as habilidades do candidato em condições adversas

Em muitas vagas, é necessário que o funcionário esteja preparado para atuar sob pressão e com rapidez. Por isso, dinâmicas em processos seletivos ajudam o recrutador a entender como os participantes vão agir sob pressão, qual o raciocínio utilizado por eles, quão rápido conseguem ser, etc.

 

F) Apresenta um pouquinho da empresa para o candidato

Não é apenas o recrutador que avalia o candidato. Ao longo do processo seletivo, o participante também avalia a postura do RH e da empresa. Questões como o jeito como o profissional de RH se comunica, o espaço da empresa destinado a realizar o processo seletivo e até mesmo os materiais usados para a dinâmica são detalhes que dizem muito sobre a cultura organizacional e sobre a empresa em si. Afinal de contas, nenhum participante sentirá vontade de entrar em uma empresa cujo avaliador atrasa para aplicar a dinâmica, a sala escolhida para a dinâmica está suja e os materiais quebrados.

 

Grupo resolvendo uma dinâmica em grupo - MarQHR sistema de controle de ponto e RH

 

Quais os cuidados ao conduzir dinâmicas em processos seletivos?

Agora que vimos algumas vantagens em aplicar dinâmicas em processos seletivos, é preciso também estar ciente de alguns desafios que essa técnica pode apresentar para avaliadores pouco experientes.

 

Por isso, veja abaixo quais cuidados são necessários para aplicar dinâmicas bem sucedidas:

 

A) Posicionar bem a dinâmica no processo seletivo

Uma dinâmica precisa ser posicionada estrategicamente nas etapas de recrutamento e seleção de candidatos. Colocá-las muito no começo dos processos seletivos pode eliminar concorrentes com hard skills interessantes e deixar passar só aqueles com melhores soft skills, por exemplo. Porém, deixá-las muito para o fim do processo pode, por exemplo, frustrar recrutadores e participantes caso ambos notem que, após diversas etapas, não há fit cultural entre eles.

 

B) Se preparar previamente

Treinar com colegas de trabalho, apresentar para amigas, fazer benchmarking com outros profissionais… tudo isso pode evitar constrangimentos e falhas na hora de aplicar as dinâmicas nos participantes do processo seletivo. Além disso, também é importante checar questões como conexão estável com a internet, reserva de salas, canetas suficientes para os participantes e materiais próprios para a dinâmica. Tudo isso garante que você como recrutador não perca tempo e nem faça com que os candidatos tenham uma impressão ruim da empresa e do setor de RH.

 

C) Testar sua didática

Expressões desnecessárias, muita informalidade ou muita formalidade, explicações feitas de forma confusa e outros ruídos de comunicação podem prejudicar os participantes. Por isso, muitas vezes é necessário nos certificarmos de que a ideia a qual queremos transmitir realmente está chegando de forma correta aos candidatos.

 

 

Sendo assim, a dica é fazer um briefing, anotando tudo o que precisa ser dito e organizar essas informações antes de repassá-las aos participantes. É importante também testar com colegas de outras áreas e se certificar de que o objetivo final da sua dinâmica esteja fácil de ser compreendido.

 

D) Não se esquecer de anotar

Uma dinâmica, principalmente se for em grupo, pode demandar muita atenção. Isso sobrecarrega sua mente e faz com que detalhes importantes passem despercebidos ou sejam esquecidos. Por isso, é importante fazer anotações ao longo da dinâmica.

 

Se possível, ter alguém para te ajudar com esta tarefa é ideal. Assim, com o auxílio desta pessoa, informações inteiras são registradas, evitando que algo importante seja deixado de lado ou anotado de forma incompleta.

 

E) Cuidado com vieses e preconceitos

Muitas vezes algum candidato chama a atenção pelos motivos equivocados. Talvez você como recrutador tenha gostado do estilo, da aparência ou do gosto musical de um participante, o que pode facilitar o caminho dele até a próxima etapa. Porém, é necessário avaliar todos de acordo com parâmetros justos.

 

O candidato realmente mostrou conhecimento no assunto? Soube participar sem se retrair demais e sem interromper ou consumir o tempo de fala de outros? Ele atingiu o objetivo desejado na dinâmica proposta? Possui o fit cultural necessário? Essas e outras perguntas devem ser feitas para entender se o participante se destacou pelos motivos corretos e se isso justifica a permanência dele no processo seletivo.

 

Além disso, algo que não deve acontecer de maneira alguma é a exclusão de candidatos baseado apenas em questões como gênero, orientação sexual, religião, cor de pele, idade ou qualquer outro tópico injustificável. Para além de uma prática de mau gosto, excluir candidatos de processos seletivos tendo como embasamento essas justificativas é preconceituoso e criminoso.

 

Mulher apresentando em dinâmica em processo seletivo

 

Quais dinâmicas são as mais usadas em processos seletivos?

Realizar dinâmicas em processos seletivos não é uma tática nova. Por isso, muitas técnicas já foram testadas, melhoradas e aprovadas. Conheça abaixo algumas das dinâmicas que servem para aplicar em seleções individuais, em grupo ou em ambos os casos:

 

A) Individuais

Muito se engana quem acha que só existem dinâmicas em grupo. Apesar de serem mais comuns e fazer mais sentido aplicá-las para um grande grupo de pessoas, algumas dinâmicas podem ser utilizadas em processos individuais para entender melhor o desempenho dos candidatos. Veja abaixo alguns exemplos:

 

1) Estudos de caso:

Peça para que o candidato apresente algum caso de sucesso e/ou de insucesso dele. Você também pode explicar algum caso e pedir para que ele avalie e encontre motivos de sucesso ou insucesso do exemplo que você acabou de mostrar. Pode também pedir sugestões de melhorias ou desdobramentos para o caso apresentado.

 

É uma ótima dinâmica para entender a parte analítica e a atenção aos detalhes, além da capacidade de síntese e de narrativa dos candidatos.

 

2) Simulações:

Clientes estressados, discussões entre colegas de trabalho e até líderes desorganizados podem ser temas dessas simulações. Aqui, o recrutador explora seu talento teatral e atua em uma situação complicada para o candidato. Este, por sua vez, deve resolver a situação e demonstrar suas habilidades e conhecimentos, seja acalmando o cliente, solucionando desavenças entre colegas ou sendo resiliente com líderes.

 

Além de ser uma dinâmica diferente e divertida, esta dinâmica é ideal para avaliar o comportamento do candidato em situações rotineiras da vaga a qual ele aplicou.

 

3) Organização de demandas:

Aqui, uma sequência de atividades é apresentada ao candidato, como atender clientes, criar relatórios, responder e-mails, organizar a loja e participar de reuniões. O desafio do candidato é solucionar todas as atividades e a dinâmica pode ficar mais interessante se também puder contar com atuações.

 

O objetivo desta dinâmica é, obviamente, avaliar a eficiência e capacidade de organização do participante.

 

B) Em grupo

Utilizadas com frequência para reduzir a quantidade de candidatos em um processo seletivo, as dinâmicas em grupo são ótimas para averiguar o trabalho em equipe, capacidade de comunicação e a competitividade dos participantes.

 

Abaixo, separamos alguns exemplos de dinâmicas que podem ser aplicadas para grupo de participantes, junto com uma breve descrição e o que o avaliador deveria analisar ao aplicar essas dinâmicas.

 

4) Debate simulado:

Ideal para avaliar capacidade argumentativa e comunicativa, inteligência emocional e gestão de conflitos, um debate simulado é o desafio perfeito para avaliar candidatos que concorrem em vagas que exigem gestão (coordenadores, supervisores, etc) e vagas para profissionais das áreas de vendas ou de suporte. Isso porque é comum encontrar situações similares a debates (como negociações, soluções de problemas ou conciliações) nessas posições.

 

5) Dinâmica do segredo:

Peça para que os participantes escrevam em um papel algum segredo ou dilema delicado. Após isso, recolha os papéis e redistribua-os. Em seguida, peça para que o participante leia em voz alta o segredo e pergunte-o sobre como ele se sente, o que faria no lugar da pessoa ou como superaria a situação delicada.

 

Uma dinâmica assim permite avaliar a empatia do candidato, bem como sua capacidade de pensar para além da dificuldade imposta e criar soluções.

 

6) Trabalho em grupo:

Seja para criar um produto hipotético, fazer uma apresentação ou desvendar algum desafio, dinâmicas de trabalho em grupo são ótimas para entender o comportamento dos candidatos quando estão juntos, além, é claro, de proatividade, criatividade e comunicação. Quem tomará a liderança do projeto? E quem apresentará o produto ou a solução do desafio? Alguém se posicionará contra a ideia principal do grupo? Quem ficará calado?

 

7) Venda o produto:

Indicado para avaliar o poder de persuasão, trabalho em equipe, resiliência e criatividade, esta dinâmica é perfeita para processos seletivos de vendedores e negociadores. Nela, o recrutador forma times e entrega produtos comuns ao dia-a-dia, como uma caneta. Então, os times devem pensar em formas convincentes de vender uma caneta comum ao recrutador.

 

8) Duas verdades e uma mentira:

Dinâmica divertida e ótima para que os candidatos possam se apresentar, mas também ideal para avaliar quem tende a tirar conclusões precipitadas. Peça para que os candidatos escrevam duas verdades e uma mentira sobre si mesmo em um papel. Após isso, cada participante deve ler em voz alta as três afirmações e é papel dos outros adivinhar qual é a mentira.

 

9) Dinâmica do desafio:

Posicione os participantes em um círculo. Use uma caixa fechada e informe-os que dentro da caixa existem desafios a serem realizados. Bote uma música ao fundo e, a cada vez que a música parar, pressione por meio de perguntas o candidato que está segurando a caixa. Questione-o sobre abrir ou não a caixa, sobre eliminá-lo caso não cumpra o desafio, sobre o desafio em si. Se o candidato abrir, a dinâmica segue com o desafio da caixa. Caso contrário, ela deve continuar passando para outros candidatos.

 

Esta dinâmica serve para avaliar como os candidatos reagem com a pressão e com a insegurança de suas ações.

 

10) Dinâmica das perguntas:

Sentados em um círculo, os candidatos repassam para os outros duas bolas de cores diferentes, sendo que uma delas indica que o portador dela deve fazer uma pergunta e a outra bola indica quem irá responder a pergunta. Quando uma música de fundo parar, o candidato da bola da pergunta faz seu questionamento e quem segura a outra bola responde.

 

Esta dinâmica é feita para que os participantes demonstrem agilidade, criatividade, atenção, vontade de participar e engajamento com a atividade.

 

11) Características e manias:

Peça para que os candidatos escrevam duas manias particulares suas. Após isso, recolha os papéis, embaralhe-os e redistribua-os. Em seguida, os candidatos começam a ler os papéis que ganharam e os outros tentam adivinhar o dono dessas características peculiares. Quando identificado, o autor comenta mais detalhes sobre suas manias.

 

Este exercício ajuda a identificar características pessoais que estejam em acordo com a cultura da empresa.

 

12) Dinâmica da observação:

Separe os candidatos em duplas. Cada dupla terá alguns segundos para prestar atenção no seu par. Deve-se observar tudo, como acessórios, posição do cabelo e roupas. Em seguida, ambos viram de costas e cada um realiza 3 mudanças em sua aparência, como tirar um acessório ou arrumar o cabelo de outra forma. Após isso, as duplas voltam a se encarar e cada um tenta acertar as 3 mudanças feitas no outro.

 

O objetivo aqui obviamente é avaliar a capacidade de observação de cada candidato, principalmente em se tratando de detalhes.

 

13) Dinâmica dos cubos:

Cartolina, lápis, borracha, tesoura, cola e régua são necessários para realizar esta atividade. Distribua os materiais aos grupos e peça para que formem 15 cubos dentro do prazo de uma hora. Após essa instrução, os grupos devem se organizar para poderem realizar a tarefa, delegando funções entre si e decidindo qual a melhor forma de produzir os 15 cubos. No fim, mesmo não finalizando os 15 cubos, o recrutador conseguirá avaliar os grupos que melhor trabalharam em equipe e os que produziram os melhores resultados.

 

14) Dinâmica dos balões:

Divididos em dois grupos, a dinâmica inicia com os times inflando e amarrando os balões. Em seguida, a meta é estourar os balões do grupo inimigo, enquanto protege os próprios balões. Feita para avaliar trabalho em equipe, competitividade, mentalidade estratégica e agilidade, esta dinâmica deve conter regras para evitar que os participantes se machuquem ao longo da tarefa.

 

15) Dinâmica do 6-3-5 ou técnica de brainwriting:

Seis pessoas, três ideias diferentes cada em cinco minutos. Aqui, a meta é tentar sair com o máximo de ideias possíveis sobre um tópico. Após os cinco minutos, o grupo analisa e apresenta a melhor ideia para o restante dos participantes.

 

Ou seja, o foco é a criatividade, diversidade e troca entre os participantes.

 

16) Dinâmica das 5 perguntas:

Aqui, o objetivo também é analisar informações básicas através de uma dinâmica de apresentação. Peça para que todos os candidatos respondam 5 perguntas simples sobre si mesmos: “Qual seu livro favorito?”, “Qual seu prato favorito?”, “Qual a pessoa que você mais ama e porque?”, “O que você faria se ganhasse na loteria?”, “Qual é um fato não “googlável” sobre você?”. Após isso, o recrutador recolhe todos os papéis, embaralha e lê em voz alta as 5 respostas. Após isso, os candidatos tentam adivinhar a quem pertence aquelas respostas.

 

17) Anúncios classificados:

A brincadeira aqui é produzir um anúncio com suas próprias experiências, qualidades e habilidades. Assim que todos terem terminaram de escrever, deve-se embaralhar e redistribuir os papéis. Os candidatos então recebem os classificados, leem em voz alta e tentam adivinhar quem é o dono desse classificado. Aqui, o objetivo é analisar a capacidade de observação, mentalidade analítica, habilidade narrativa e criativa com o anúncio e o autoconhecimento.

 

18) Tesouro da ilha:

Feita para avaliar a cooperatividade, a comunicação entre times e a resolução de problemas, esta dinâmica consiste em alcançar um “tesouro”. Para fazer isso, separe todos os candidatos em duplas e distribua folhas de jornal ou papéis finos como os de um jornal. As duplas deverão chegar até o tesouro sem rasgar o papel e sem pisar fora do pedaço de papel. Isso forçará as duplas a trabalharem em conjunto para chegar até o objetivo no outro canto da sala.

 

19) Dinâmica das semelhanças:

Esta dinâmica tem como objetivo encontrar semelhanças entre os candidatos. Reunidos em duplas ou trios, os participantes devem conversar sobre gostos, experiências, histórias e saber mais uns sobre os outros. Após isso, cada candidato anota o que achou de semelhança e compartilha com todos. Para o recrutador, a meta é poder avaliar a capacidade de comunicação, empatia, habilidade com interação, criatividade e curiosidade que cada participante demonstra ter.

 

20) Nó humano:

Visando avaliar a capacidade de trabalho em equipe, habilidade analítica, comunicação e planejamento, o nó humano consiste em um emaranhado de candidatos que tem como meta se desvencilhar e formar um círculo. Para isso, a dinâmica começa com os candidatos se posicionando em roda e ficando de ombros colados. Após isso, a mão esquerda deve alcançar a mão de um participante que não esteja diretamente ao lado dela. O mesmo se repete com a esquerda. Assim, com este nó formado, os participantes devem se movimentar para se desembaraçarem.

 

21) Dinâmica do sanduíche:

Simples e eficaz, esta dinâmica consiste em pedir para que os participantes escrevam instruções para que o avaliador monte um sanduíche. Parece simples, mas não basta escrever “coloque o queijo no meio do pão”. É preciso descrever tudo com mais detalhamento. É preciso cortar o pão? O queijo está fatiado? A embalagem do queijo está aberta? Tudo isso deve ser levado em consideração na hora de fazer este tutorial, uma vez que o foco é a didática, atenção aos detalhes, habilidade de comunicação e empatia.

 

checklist de admissão e demissao

 

C) Ambos

É possível aplicar algumas dinâmicas tanto em um grupo de candidatos quanto para um único participante. Obviamente as skills a serem analisadas mudam um pouco, mas ainda assim são dinâmicas interessantes a serem feitas. Veja abaixo quais são elas:

 

22) Apresentação:

Dinâmica simples e que consiste no candidato falar sobre si mesmo, elaborando mais sobre sua carreira, experiências ou gostos pessoais. Pode ser feita de diversas formas, inclusive permitindo que o participante use materiais extras, como slides, vídeos ou objetos do local da dinâmica.

 

Caso seja aplicada em um grupo de pessoas, é interessante padronizar as questões para ver como cada participante explora suas respostas. Para entrevistas individuais, a dica é fazer com que o candidato fale sobre gostos pessoais ou vivências com desafios e como ele os superou. Assim, você consegue entender como o participante se comunica, como expressa seus gostos e até mesmo como organiza seus pensamentos.

 

23) Desafios técnicos ou criativos:

Pedir para arquitetos e engenheiros montarem um projeto arquitetônico com os materiais disponíveis na sala, para desenvolvedores e designers criarem um produto digital ou para publicitários fazerem a apresentação de um produto dentro de um prazo rápido também podem ser dinâmicas interessantes e mais práticas. Aqui, aspectos técnicos são foco, mas também podemos analisar soft skills como organização, gestão de tempo e prioridades, otimização na utilização de recursos, criatividade e trabalho em equipe.

 

Qual a melhor dinâmica para se fazer em processos seletivos?

Essa resposta varia de acordo com a descrição da vaga, da cultura da empresa e do perfil desejado. Podemos realizar uma dinâmica criativa tanto para vagas que exigem essa soft skills, quanto para empresas cuja cultura valoriza esta característica e até mesmo para trabalhos mais analíticos, mas cujo o time necessita de perfis criativos.

 

Como a MarQHR ajuda seu recrutamento?

A dinâmica em um processo seletivo e a escolha do candidato são com você, mas quando se trata do restante da burocracia, a MarQHR agiliza sua contratação. Com a gente, seu RH tem mais agilidade na admissão do candidato selecionado, por exemplo. Veja como ele funciona:

 

 

Você encontra essa e outras funcionalidades em nosso sistema de gestão para RH. Visite nosso site clicando aqui e conheça mais sobre o que podemos fazer pelo seu departamento.

 

Conclusão

Combinar diferentes etapas, como análise de currículos, entrevistas e dinâmicas, oferece uma visão abrangente do perfil dos candidatos ao longo do processo seletivo, permitindo uma escolha mais assertiva.

 

As dinâmicas, em particular, são ferramentas poderosas para avaliar tanto competências técnicas (hard skills) quanto comportamentais (soft skills). Por meio de atividades individuais ou em grupo, é possível observar habilidades como criatividade, proatividade, trabalho em equipe e capacidade de comunicação, essenciais para o sucesso em muitas funções. Além disso, essas dinâmicas ajudam a criar um ambiente mais descontraído, reduzindo a tensão dos candidatos e permitindo interações mais autênticas.

 

No entanto, a eficácia das dinâmicas depende de uma aplicação estratégica e bem planejada. Posicioná-las na etapa correta do processo seletivo, preparar materiais, definir instruções claras e evitar preconceitos ou julgamentos pessoais são cuidados essenciais para garantir avaliações justas e produtivas. Dessa forma, é possível não apenas identificar os melhores talentos, mas também proporcionar uma experiência positiva para os candidatos, fortalecendo a imagem da empresa no mercado.

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