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O que é e-leadership?

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Um termo novo que vem surgindo é e-leadership, mas você sabe o que é isso e como esse modelo vem sendo adotado?

Esse modelo vem ganhando forças cada vez mais por empresas de todos os portes e segmento, sejam comércios, restaurantes, indústrias entre outros. Fora isso com a transformação digital, mais tecnologias foram implementadas para garantir o bom funcionamento das empresas e sua competitividade no mercado de trabalho.

Atualmente temos à disposição ferramentas, processos e metodologias tecnológicas feitas para facilitar o dia a dia do departamento de recursos humanos. Como a nossa solução, que ajuda na gestão de pessoas, e até mesmo proporcionam um controle de ponto eficiente, rápido e saber se adaptar à essas mudanças são algo inevitável.

Ou seja, os avanços tecnológicos são facilitadores que auxiliam a empresa a otimizar os processos da sua empresa, até toda gestão de pessoas, e é aqui que entra o termo do e-leadership.

Ele é um novo modelo de liderança que está sendo cada vez mais visto no mundo corporativo, isso porque seu principal objetivo é ajudar as empresas a lidarem e potencializarem as competências dos millennials, que são a grande maioria dos colaboradores hoje em dia.

O que é e-leadership?

Resumidamente e-leadership se trata de um modelo de liderança de gestão empresarial desenvolvido pelos avanços tecnológicos.
Dentre suas propostas, os líderes de uma empresa conduzem os seus colaboradores por meio da tecnologia, seja através de canais eletrônicos online, reuniões digitais, entre outros.

Podemos citar questões como: reduzir a hierarquia da empresa para que os millennials se sintam importantes; proporcionar uma maior colaboração e participação; ter uma maior flexibilidade; e possibilitar uma maior autonomia.

Esse modelo visa o uso da tecnologia para produzir mudanças de atitudes, sentimentos, pensamentos, comportamentos e desempenho dos colaboradores para que alcancem os objetivos desejados.

Desafios do e-leadership

Infelizmente não é possível controlar os fatores externos que impactam diretamente a empresa, já os internos, que abrangem a própria empresa podem e devem ser bem administrados, e por isso a figura do líder é tão importante.

Dentre todas as suas responsabilidades, uma das principais, e que também se torna um desafio, é ser capaz de gerir e engajar funcionários de diferentes faixas etárias, com perfis e habilidades diferentes.

Normalmente isso já é um desafio, porém se torna ainda mais importante quando falamos dos millennials. Com um perfil ambicioso, exigente, flexível e voltado à tecnologia, nem sempre lidar com essa geração é uma tarefa fácil, mas com o e-leadership, é possível garantir que sua empresa conseguirá gerir esses profissionais com muito mais eficiência.

Mas antes de te explicar como o líder deve agir de acordo com esse modelo, preciso esclarecer sua diferença em relação ao chefe. Muitas pessoas confundem as responsabilidades deles, mas saiba que cada um possui funções e perfis bem diferentes.

Equipe de trabalho - MarQPonto

Quais os benefícios do e-leadership?

O e-leadership pode proporcionar uma série de vantagens e benefícios para o seu negócio. Primeiramente, com essa estratégia de liderança, seus colaboradores podem ficar ainda mais motivados e engajados com a organização, uma vez que terão mais autonomia e serão mais valorizados pelas suas habilidades e competências.

Com o e-leadership, além do aumento da produtividade em seu negócio, os seus clientes também saem ganhando.

Isso, pois o atendimento do cliente também é aperfeiçoado, uma vez que os líderes encontram mais flexibilidade para falar com seus clientes, ouvir queixas, propor soluções, entre outros.

Se um determinado cliente pretende comprar ímã de neodímio, com o e-leadership, ele poderá solucionar todas as suas dúvidas com um atendimento mais qualificado.

Isso resulta na maior satisfação e experiências positivas, o que é crucial para o bom desenvolvimento de uma empresa no mercado.

Ou seja, o e-leadership é uma estratégia de liderança que permite que o cliente tenha uma melhor experiência de compra. Assim, tornam-se mais leais ao negócio.

Por fim, vale lembrar que o e-leadership é um modelo de liderança baseado na condução dos líderes pela tecnologia, seja por canais eletrônicos de comunicação, dispositivos móveis, entre outro.

Isso resulta em diversas vantagens, como o aumento da  flexibilidade e velocidade nos processos produtivos.

Como ser um líder?

Primeiramente vamos analisar a forma que um chefe se relaciona com os colaboradores, o chefe tende a ser mais temido do que respeitado, o que faz com que os funcionários não sintam liberdade para pedir ajuda para resolver problemas, ou até mesmo para tirar dúvidas sobre alguma tarefa por exemplo.

Normalmente, o chefe vê os colaboradores como profissionais subordinados que devem somente seguir as ordens impostas, e não se preocupa em incentivá-los ou motivá-los. Para ele, uma tarefa bem feita é o puro dever do funcionário, e caso isso não aconteça, ele aponta todos os erros. O líder, por sua vez, possui um perfil totalmente diferente.

No mundo corporativo, o líder inspira todos ao seu redor. Ele busca sempre motivar sua equipe, e valoriza o trabalho coletivo para que consigam alcançar as metas da organização.

Para ele, o foco não é apenas conquistar os objetivos desejados, mas principalmente a maneira na qual a equipe irá consegui-los. Ele acredita que o poder deve ser dividido, e não centralizado, e busca sempre ouvir todos ao seu redor para ajudá-los, tirar dúvidas, e principalmente, valorizar as habilidades e conquistas de cada um.

Tudo isso faz com que o líder tenha um grande respeito por todos, o que com certeza só traz benefícios para toda a empresa. Afinal, não há como negar que colaboradores que se sentem felizes e valorizados em seu ambiente de trabalho, serão mais produtivos.

 

Como usar e-leadership dentro da empresa?

De forma muito simples: com o uso da tecnologia. Afinal, qual a melhor forma de lidar com profissionais que cresceram com os avanços tecnológicos do que justamente usar essa tecnologia à seu favor?

Como exemplo, existem diversos cursos e treinamentos que podem ser feitos de forma online como forma de demonstrar apoio ao crescimento profissional dos colaboradores.

Outro exemplo, que está mais relacionado à flexibilidade desejada pela geração Y, são os chats corporativos. Eles permitem que os colaboradores da empresa consigam se comunicar de forma eficaz mesmo estando à distância, o que possibilita a realização do home office.

Crie uma cultura de transformação digital

A primeira é uma das dicas mais importantes para implementar o e-leadership é criar uma forte cultura de transformação digital.

Basicamente, a ideia da transformação digital é que a companhia deve transformar digitalmente muito dos seus processos, com a intenção de automatizar, otimizar, reduzir os custos e melhorar a produtividade.

Com a transformação digital, é possível posicionar-se na vanguarda do mercado, tornando-se referência para os clientes. Sem uma cultura de transformação digital, o e-leadership não tem chance.

Flexibilize toda a sua estrutura de trabalho

Também é essencial que a sua empresa esteja disposta a ser flexibilizada. Afinal de contas, o conceito de e-leadership tem como objetivo tornar a rotina dos colaboradores mais autônoma e participativa na organização.

O modelo de liderança exige uma grande flexibilidade, uma vez que os colaboradores terão mais confiança e autogerenciamento.

Eles devem se comprometer em suas tarefas, pois não há como microgerenciar o trabalho. Portanto, é importante arquitetar uma estrutura flexível.

Treine líderes capazes de lidar com tecnologia

Outra dica extremamente importante na hora de implementar o e-leadership é contar com líderes que estão adeptos ao uso de novas tecnologias.

Se um líder não costuma ou não sabe como utilizar a tecnologia, o e-leadership consequentemente não terá eficiência e nem retorno positivo.

Sendo assim, é crucial apostar em líderes que sabem lidar com o ferramental tecnológico. Você também pode incluir treinamentos especializados para a migração dos líderes para a tecnologia.

 

Quais as competências na liderança online?

Para que sua empresa consiga colocar em prática o e-leadership, o profissional responsável por essa tarefa deve sempre se preocupar com algumas questões que são essenciais para que esse modelo de liderança seja eficaz.

Dentre elas, podemos citar: se preocupar em manter uma boa comunicação; ter uma gestão de processos firme e bem direcionada; saber se adaptar à possíveis mudanças da empresa; ter um bom conhecimento técnico e, principalmente, ter um bom relacionamento interpessoal, ou seja, que se dá entre duas ou mais pessoas.

Vantagens de utilizar o modelo e-leadership

Colocar o e-leadership em prática e ter sucesso não é uma tarefa fácil, pois o profissional responsável por esse modelo deve ser muito bem capacitado, ter amplo conhecimento na área e principalmente, saber lidar com todos da organização.

Mas quando tudo isso é conquistado, sua empresa irá se beneficiar de diversas formas, e a primeira delas é aumentar a motivação dos colaboradores. Quando todos se sentem importantes e felizes em seu ambiente de trabalho, eles também são mais produtivos, o que também acaba beneficiando a empresa economicamente.

Banco de Horas

Além disso, o e-leadership também irá contribuir para um bom clima organizacional, proporcionando um ambiente de trabalho mais agradável, e até mesmo para uma redução de índices como absenteísmo e de turnover.

Se você chegou até aqui, então sabe como a tecnologia é fundamental para garantir o funcionamento do e-leadership. Mas além dela, sua empresa não deve se esquecer dos principais aspectos desse modelo para que consiga implantá-lo.

Menos Hierarquia

Para os millennials e a geração z a presença de um chefe é algo extremamente negativo, e seu excesso de autoridade é visto como um problema no dia a dia.

Esses profissionais querem ser ouvidos e se sentirem importantes, por isso, é importante reduzir a hierarquia de sua empresa para que os colaboradores se sintam incluídos.

Colaboração e participação

O e-leadership preza por uma liderança colaborativa e participativa. Esse modelo defende a inclusão de todos para garantir um maior engajamento.

Ao serem ouvidos e terem a possibilidade de fazer a diferença, os millennials com certeza se sentirão mais felizes e motivados.

Autonomia e flexibilidade

Por fim, e um dos itens mais importantes, o e-leadership propõe uma maior autonomia e flexibilidade para os millennials.

Isso porque, como expliquei acima, uma das questões mais buscadas por esses profissionais é a conciliação entre suas vidas pessoal e profissional, e hoje em dia, o que não faltam são ferramentas e metodologias que reduzem a burocratização, otimizam o tempo e proporcionam essa flexibilidade.

O home office, que usei como exemplo mais acima, é uma ótima opção que está sendo cada vez mais usado.

Além de permitir que o colaborador tenha uma maior autonomia para trabalhar de casa e não ter que passar pelo estresse da locomoção até o escritório, esse modelo também permitirá que ele tenha mais tempo para passar ao lado de sua família e para realizar outras atividades de lazer.

Conclusão

O e-leadership ainda é um conceito muito novo no mercado de trabalho, mas tudo que ele propõe e como sua empresa pode se beneficiar com ele.

Garanto que sua empresa conseguirá ter uma relação melhor com os millennials, reter mais talentos, e ter diversas vantagens econômicas para o seu negócio.

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