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Gestão de equipe: Dicas para impulsionar o seu time

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Fazer uma boa gestão de equipe é essencial para a harmonia e produtividade de todos os colaboradores. No entanto, nem sempre essa é uma tarefa fácil. É papel do líder unir todos os integrantes em um propósito. Além disso, é necessário uma gestão humana, que entenda o colaborador para além do profissional.

Além das questões de comportamento, as decisões equivocadas ou mal planejadas são o que desgasta o relacionamento entre um líder e seu liderado a ponto de o tornar insustentável.

Por outro lado, a boa gestão de equipe acontece quando o líder consegue alinhar o trabalho técnico com habilidades interpessoais e melhorar a qualidade da vida profissional do seu time. Então, como ser esse gestor?

O que é preciso para ser um gestor inspirador?

Saiba que a saída para se tornar um líder inspirador e continuar a trajetória de sucesso, tanto da sua carreira quanto do negócio em que está atuando, é saber equilibrar técnica e sensibilidade.

De nada adianta um líder que tem muito conhecimento sobre a área, mas centraliza as funções, é mais operacional do que estratégico, não tem paciência com os profissionais ou não consegue entender a realidade do outro.

Em casos mais complicados pode até fazer cobranças de forma agressiva ou usar ameaça como forma de “motivação”.

Da mesma forma, não é interessante ser um líder carismático, compreensível e empático, mas que não dá o exemplo de como pensar estrategicamente, montar um planejamento, seguir as atividades de olho nas metas e executar a função técnica.

1. Planejamento factível e alinhado com a realidade

O papel do líder é conduzir a equipe da melhor forma possível a alcançar os resultados estipulados, para isso, organização e planejamento é fundamental.

Técnicas de gestão ágil são bastante difundidas para organizar metas e alinhar as ações que resultem no atingimento dos objetivos, elas, portanto, podem ser as melhores amigas dos gestores na hora de desenhar um planejamento de ações.

OKR, por exemplo, permite que o gestor e sua equipe pensem, em ciclos curtos, quais resultados querem chegar e quais ações precisam cumprir para alcançá-los. A metodologia tem como base a colaboração.

O ideal é que o gestor delimite o OKR e os KPIs de forma conjunta com sua equipe, deixando que os colaboradores façam parte desse processo e entendam como a execução de seu trabalho impacta nos resultados apresentados pelo time inteiro.

O papel do gestor nesse caso é quase o de um mediador. Ele precisa garantir que as ações da equipe estejam alinhadas com o objetivo principal do negócio e guiar o planejamento das entregas para que as responsabilidades fiquem bem distribuídas.

2. Pensamento estratégico

O gestor precisa ser quem guia a equipe para alcançar os resultados estipulados. Muitos líderes entendem que seu papel é apenas garantir que as entregas estejam no prazo e com qualidade.

No entanto, um gestor inspirador é aquele que enxerga a frente, que tem pensamento estratégico para garantir constância e valor nos resultados.

Para isso, a capacidade de otimização é essencial. O gestor precisa olhar os processos e entender como o time pode ser mais eficiente com menos etapas.

Também precisa conseguir encaixar as habilidades pessoais da equipe em projetos condizentes e guiar os profissionais sempre com uma visão de futuro.

3. Capacidade de delegar funções

Como falamos, é essencial que o gestor tenha experiência na área de atuação da equipe que lidera. Assim, ele terá conhecimento “de campo” para propor soluções e orientar o time a melhores práticas.

No entanto, por ter um entendimento maior da função técnica, muitos líderes acabam centralizando funções em si, se tornando mais operacional do que estratégico.

É preciso entender que quando se está em posição de liderança, é mais importante delegar tarefas do que ter muito a cumprir.

Só dessa forma o gestor conseguirá olhar o todo, ter tempo de ouvir os colaboradores, conseguir desenhar o planejamento e estratégia da área. Para um gestor ser inspirador vale a máxima de que mais vale uma cabeça cheia do que uma agenda lotada.

4. Acompanhamento de resultados

Existem líderes que participam apenas do começo e do fim da entrega. Ou seja, repassam a meta e cobram que ela seja atingida, sem fazer um acompanhamento durante o desenvolvimento do trabalho.

Essa atitude, porém, os afasta dos seus liderados e cria uma barreira de apreensão.

Portanto, o ideal é que o gestor esteja presente em todo o processo, tanto para reconhecer etapa por etapa de um trabalho bem feito, quanto para entender os desafios e propor soluções rapidamente a fim de reverter um resultado negativo.

5. Conhecimento de mercado na gestão de equipe

Para conseguir dar essa visão estratégica e de planejamento, no entanto, é essencial que o gestor tenha conhecimento de mercado.

Só assim ele poderá orientar quanto às melhores decisões para impulsionar os resultados, além de se posicionar como referência para a equipe.

Ao delegar funções operacionais, o líder consegue ter tempo de estudar, diariamente, o mercado de atuação para prever tendências e adicionar mais valor nas entregas de seu time.

6. Saber ouvir

Quando se alcança uma posição de liderança muitos acreditam que é a oportunidade de se fazer ouvir, de ter voz dentro da organização para poder expor seu ponto de vista.

Mas, na verdade, quando se chega a cargos de gestão, o mais importante é o inverso: saber ouvir.

É preciso entender os desafios que a equipe está enfrentando, estar ciente dos conflitos internos, saber a opinião do cliente sobre o trabalho que está sendo entregue.

Ouvir os planos da diretoria e estar sempre disposto a receber informações para criar uma visão estratégica para a área.

Ouvir seus liderados é o mais importante e isso pode ser feito por meio de reuniões de feedbacks constantes.

Dessa forma, o gestor está antecipando problemas — ao detectar desafios cedo e ajudar na sua superação — e criando um vínculo de confiança com sua equipe, o que impulsiona a motivação – e consequentemente a retenção de talentos e melhor performance.

7. Saber se comunicar

Se por um lado receber informação é uma das principais habilidades de um gestor inspirador, por outro é essencial que saiba comunicá-las.

Os dados não podem ficar centralizados no papel do gestor, é importante que a informação rode de forma clara entre a equipe.

Além disso, por meio de uma comunicação assertiva e objetiva, é possível evitar ruídos e garantir que todos estão na mesma página sobre execução de tarefas, objetivos e modo de operação.

8. Ter empatia na gestão de equipe

Ser um gestor empático é o contrário de ser autoritário. Isso significa que ter empatia é delegar funções e não apenas despejar atividades em cima do colaborador e exigir o cumprimento das metas.

É se colocar no papel do profissional e entender qual sua capacidade no momento.

Os colaboradores têm uma vida fora do trabalho que pode impactar diretamente na sua produtividade, é papel de um bom líder ter a sensibilidade de entender como o liderado precisa ser tratado de acordo com a realidade que está vivendo.

Dessa forma, os profissionais sabem que têm a tranquilidade de resolver um problema de cada vez, o que sabemos ser mais efetivo e responsável do que sobrecarregá-lo.

9. Ser resiliente

Se no nível operacional os desafios e cobranças, muitas vezes, são grandes, no gerencial estes são multiplicados. Isso porque além de responder para os clientes e diretoria, os gestores também precisam ser transparentes com seus liderados.

Por isso, saber lidar com a pressão, tomar decisões racionais em meio a um conflito, traçar planos estratégicos rápidos para sair de um problema e orientar com calma a equipe são características essenciais de um gestor inspirador.

10. Ter autoconhecimento para gestão de equipe

Por fim, um bom gestor é aquele que sabe seus limites e que tem inteligência emocional avançada para manter a calma em situações desafiadoras. Como exemplo:

  • o líder não pode se desesperar mediante a resultados negativos, ele deve ser quem mostra a saída;
  • não deve perder a calma em meio a conflitos, deve ser quem traz à razão;
  • não deve atropelar o planejamento, mas quem aterrissa os processos;
  • deve ter autoconhecimento o suficiente para entender como age no instinto e controlar suas ações para ser exemplo.

Quantas pessoas um gestor pode gerenciar efetivamente?

De acordo com o ERC 100, idealmente, em uma organização, de acordo com os especialistas da organização moderna, são aproximadamente 15 a 20 subordinados por supervisor ou gerente.

No entanto, alguns especialistas com um foco mais tradicional acreditam que 5-6 subordinados por supervisor ou gerente são ideais.

Em geral, no entanto, esse número depende de vários fatores, incluindo:

  • Tamanho da organização: O tamanho de uma organização é um grande influenciador. As organizações maiores tendem a ter maior alcance de controle do que as organizações menores.
  • Natureza de uma organização: A cultura de uma organização pode influenciar; uma cultura mais relaxada e flexível é consistente com uma mais ampla; enquanto uma cultura hierárquica é consistente com estreita. É importante considerar a cultura atual e desejada da organização ao determinar.
  • Natureza do trabalho: Os trabalhos/tarefas rotineiros e de baixa complexidade exigem menos supervisão do que os trabalhos que são inerentemente complicados, pouco definidos e requerem tomada de decisão frequente.
  • Habilidades e competências do gerente: Os  supervisores ou gerentes mais experientes geralmente podem ser mais amplos que os supervisores menos experientes. É melhor considerar também em que grau os supervisores e gerentes são responsáveis ​​pelos aspectos técnicos do trabalho (deveres não gerenciais).
  • Habilidades dos funcionários: funcionários menos experientes exigem mais treinamento, direção e delegação (supervisão mais estreita, estreita); enquanto os funcionários mais experientes requerem menos treinamento, direção e delegação (menos supervisão, maior).
  • Tipo de interação entre supervisores e funcionários: A  interação/supervisão mais frequente é característica de um grupo mais restrito. Menos interação, como supervisores, principalmente respondendo perguntas e ajudando a resolver problemas dos funcionários, é característica de uma ampla.

O tipo de interação que você deseja que seus supervisores e gerentes envolvam com seus funcionários deve ser consistente com o controle que eles recebem.

A gestão de equipe e a tecnologia

Você sabia que, com o auxílio da tecnologia, a gestão de equipe pode ficar muito mais fácil?

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