Fazer o controle de ponto para clínica e áreas da saúde, é uma prática essencial que deve ser tratada com a mesma importância de qualquer outra área profissional.

No entanto, um dos desafios recorrentes ao realizar o controle de jornada dos profissionais de saúde reside nas trocas de turno, escalas e jornadas, demandando uma abordagem específica e adaptada às necessidades dessas instituições.

Para garantir uma gestão hospitalar eficiente, os setores responsáveis precisam ter um registro preciso das entradas e saídas dos profissionais em cada área de trabalho. Isso permite que sejam feitas as configurações adequadas nas escalas e na organização da instituição, otimizando a produtividade e a distribuição de recursos.

Por fim, vamos entender como o controle de ponto é fundamental para hospitais e clínicas. Além disso, vamos entender os motivos pelos quais essa prática é importante e como ela contribuir a gestão eficaz instituições.

Por que o controle de ponto dos profissionais de saúde é essencial?

Primeiramente, o controle de ponto e de jornada dos profissionais de saúde apresenta uma série de benefícios. Além de garantir o cumprimento da legislação trabalhista, essa prática contribui para a proteção dos direitos dos profissionais e para a segurança jurídica da instituição.

Por meio do controle de jornada, torna-se possível realizar o cálculo correto das horas trabalhadas, incluindo horas extras, evitando que um colaborador ultrapasse o limite semanal de carga horária permitida. Além disso, permite uma melhor organização das trocas de turnos e escalas entre os profissionais, assegurando uma distribuição equilibrada das responsabilidades.

É importante ressaltar que, em qualquer área profissional, o excesso de trabalho diário pode ser prejudicial para a saúde física e mental dos indivíduos. Na área da saúde, especificamente, pesquisas já demonstraram que os profissionais estão suscetíveis à exaustão. Evitar o acúmulo excessivo de horas trabalhadas contribui para o desempenho individual e coletivo desses profissionais, preservando sua saúde e bem-estar.

Médicos e profissionais da saúde precisam bater ponto?

Sim, os médicos e outros profissionais da saúde contratados no regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) são obrigados a bater ponto. Segundo a legislação trabalhista, qualquer empresa com mais de 20 funcionários deve adotar o controle de jornada para cada colaborador, incluindo os profissionais da saúde.

O controle de ponto é uma prática importante para garantir o cumprimento das leis trabalhistas, assegurar os direitos dos profissionais e proteger tanto a instituição como os próprios colaboradores. Ele permite registrar o horário de entrada e saída de cada profissional, controlar as horas trabalhadas, calcular horas extras e respeitar os limites de carga horária semanal estabelecidos por lei.

Além disso, o controle de ponto também contribui para uma melhor organização das escalas de trabalho, facilitando a distribuição equilibrada das responsabilidades entre os profissionais da saúde. Isso ajuda a evitar excesso de trabalho, exaustão e possibilita uma gestão mais eficiente dos recursos humanos.

Quais os maiores desafios na gestão de clínicas?

No dia a dia da gestão de clínicas, existem diversos desafios que podem impactar o sucesso e a eficiência dos serviços de saúde. Alguns dos desafios incluem:

• Financeiro: Uma clínica precisa lidar com questões financeiras, como controle de despesas, faturamento, receitas e fluxo de caixa. Garantir uma gestão financeira eficiente é fundamental para a sustentabilidade e o crescimento da clínica.
• Gerenciamento pessoal: O gerenciamento de recursos humanos é essencial para o bom funcionamento da clínica. Isso envolve contratação e treinamento, gerenciamento de escalas de trabalho, motivação da equipe, resolução de conflitos .
• Estoque e suprimentos: Manter um estoque adequado de medicamentos, equipamentos médicos e suprimentos é um desafio constante. É necessário acompanhar o consumo, realizar pedidos e garantir que haja um equilíbrio entre o estoque disponível e a demanda dos pacientes.
• Tecnologia e sistemas de informação: A implementação e o gerenciamento de sistemas de informação eficientes, como prontuários eletrônicos, agendamento de consultas e sistemas de faturamento, são desafios na gestão de clínicas.
• Atendimento ao paciente: Proporcionar um atendimento de qualidade e satisfatório aos pacientes é fundamental. Isso envolve gerenciar o agendamento de consultas, reduzir os tempos de espera, melhorar a comunicação com os pacientes e garantir uma experiência positiva durante toda a jornada do paciente na clínica.
• Conformidade regulatória e jurídica: As clínicas devem cumprir uma série de regulamentações e leis relacionadas à saúde, segurança do paciente, proteção de dados e ética médica. Manter-se atualizado e conforme essas regulamentações pode ser um desafio, exigindo uma compreensão das leis e a adoção de práticas adequadas.
• Gestão de riscos: Identificar e gerenciar riscos é essencial para evitar problemas e garantir a segurança dos pacientes e funcionários.

Esses são apenas alguns dos desafios enfrentados na gestão de clínicas, e a abordagem para superá-los pode variar conforme as circunstâncias específicas de cada clínica.

Como funciona as horas extras para profissionais da saúde?

As horas extras para profissionais da saúde seguem as regulamentações estabelecidas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Assim como em outras áreas, há limites para a quantidade de horas extras que podem ser realizadas diariamente.

Segundo a CLT, os profissionais da saúde não podem ultrapassar o limite de 2 horas extras diárias, considerando uma jornada de trabalho de 8 horas diárias e um limite de 44 horas semanais.

No caso de profissionais trabalhando em escalas de plantão, é necessário verificar se a escala permite horas extras ou se já está contemplada como parte da jornada de trabalho estabelecida para o plantonista.

Quanto ao pagamento das horas extras, a lei determina que essas horas devem ser remuneradas com um adicional de, no mínimo, 50% em cima do valor da hora normal trabalhada. Além disso, para profissionais que trabalham no período noturno, é previsto um adicional de, no mínimo, 20% em relação ao valor da hora diurna.

Contudo, o controle de ponto é fundamental nesses casos, ao permitir o cálculo preciso e o registro das horas extras trabalhadas pelos profissionais da saúde, garantindo o cumprimento das leis trabalhistas e os direitos dos trabalhadores.

E o plantão médico?

Em relação ao plantão médico, o Código de Ética Médica estabelece que os médicos são obrigados a comparecer aos plantões nos horários pré-estabelecidos e não devem abandoná-los na ausência de um substituto.

Mas, caso haja algum impedimento justificado para o não comparecimento ao plantão, é necessário apresentar um documento por escrito ao chefe de serviço ou diretor técnico do hospital com uma antecedência mínima de 72 horas. Nesse documento, é preciso justificar a impossibilidade de comparecer ao plantão.

Sendo assim, quando um plantonista não pode comparecer sem uma justificativa válida, é de sua responsabilidade encontrar substitutos para cobrir o plantão.

Além disso, o Conselho Regional de Medicina do Paraná estabeleceu uma carga horária máxima para médicos em regime de trabalho em turnos. Essa carga horária pode variar dependendo da jornada diária estabelecida, sendo estipulado um sistema de trabalho de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso. Ou então, 12 horas de trabalho por 60 horas de descanso ou 12 horas de trabalho por 72 horas de descanso, isso irá depender do caso e mediante laudo do órgão de perícia oficial do Estado.

Mas, é importante observar que essas regulamentações podem variar conforme a legislação trabalhista do país e as normas específicas de cada região ou instituição. É sempre recomendado consultar as leis e regulamentos locais para obter informações atualizadas e precisas sobre horas extras e plantões na área da saúde.

Por fim, é necessário adotar um controle de ponto para clínica e consultórios que possuam o plantão médico.

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Um dos principais benefícios de nosso sistema é a flexibilidade que ela oferece. Como sabemos, a área da saúde lida com trocas de turno, escalas e jornadas complexas. Com a MarQponto, é possível configurar facilmente as diferentes escalas de trabalho, adaptando-se às necessidades específicas de sua clínica. Além disso, o sistema permite a programação de intervalos e pausas, garantindo o cumprimento adequado das horas de descanso entre os profissionais.

Todas as informações são armazenadas de forma segura e confidencial, garantindo a privacidade dos colaboradores e a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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Conclusão

Em suma, o controle de ponto para clínicas é essencial para garantir uma gestão eficiente dos profissionais da saúde, proporcionando benefícios tanto para a instituição como para os colaboradores. Exploramos a importância desse controle, as regulamentações relacionadas às horas extras e ao plantão médico, bem como a solução oferecida pela MarQponto.

Por isso, adotar um sistema de controle de ponto adequado, as clínicas podem ter uma visão clara e precisa das jornadas de trabalho, facilitando a organização das escalas, evitando o excesso de trabalho e garantindo o cumprimento das leis trabalhistas. Além disso, contribui para o cálculo correto das horas trabalhadas e adicionais, garantindo a remuneração justa dos profissionais da saúde.

Por isso, a MarQponto surge como uma solução eficiente para o controle de ponto em clínicas médicas. Além disso, o sistema oferece uma gestão simplificada e automatizada proporcionando agilidade na administração das jornadas de trabalho.